(7 DEZ 1937 - 18 JAN 1984)
(Ary e Tonicha durante os ensaios da "Menina", em casa do poeta, na Rua da Saudade)
FOTO: A confirmar
Faz esta semana 25 anos que José Carlos Ary dos Santos morreu.
Lembramo-lo da melhor forma que um poeta como Ary pode ser lembrado: nas canções que escreveu e que andaram sempre na boca do povo, pela voz de cantores como a nossa Tonicha.
Já em 1972, na contracapa do EP "4 canções de Patxi Andión", Ary escreveu:
"Em boa hora decidiu Tonicha interpretar algumas das suas [Patxi] canções, de cuja versão portuguesa tive o prazer de me ocupar. Também ela à sua maneira, personifica mais do que nenhuma outra, entre nós, o canto da nova mulher portuguesa. Canto de amor do povo e de amor pelo povo. Canto personificado num talento de facto ímpar mas, por força da sinceridade e do poder de comunicação humana, tornado colectivo e geral."
Fazemos aqui uma viagem pelas canções que marcaram a colaboração entre Ary dos Santos e Tonicha e que ficaram eternizadas em disco:
1971
Menina
Niña
Bergère
Mulher e força
1972
Manhã clara
Puedo inventar (versão portuguesa)
Poeta desde lejos (versão portuguesa)
20 versos a mi muerte (versão portuguesa)
Habria que saberlo (versão portuguesa)
Parole, parole (versão portuguesa)
Simplesmente Maria (versão portuguesa)
1973
Com um cravo na boca
Rosa Rosae
Batatinhas
Senhor padre Valentim
Vira do vinho
Labuta, meu bem, labuta
1974
Portugal ressuscitado
Canção combate
Obrigado soldadinho
Já chegou a liberdade
O preto no branco
Tanto me faz
Canto da Primavera
Os novos pobres
Meu amor foi a Lisboa
Riscadinho p'ra aventais
A voz do meu povo
Em Lisboa
O cacau (da Ribeira)
Vira da madrugada
Trovas do Carmo
1975
Terras de Garcia Lorca
País irmão
O povo em marcha
Soneto do trabalho
Bandeira da vitória (colaboração)
Cantaremos/Lutaremos (colaboração)
Barqueiros do povo
Serrana povo
Compadre partidário
Isto agora ou vai ou racha
A moda da saia curta
1976
O menino
Um grande amor
1993
O mercado
1997
Cavalo de palavras (co-autoria: Joaquim Pessoa)
FOTO: A confirmar
"É da torre mais alta do meu pranto
que eu canto este meu sangue
este meu povo
nessa torre maior em que apenas
sou grande
por me cantar de novo (...)"
"A voz do meu povo" in AS DUAS FACES DE TONICHA, LP, 1974
(Ary e Tonicha durante os ensaios da "Menina", em casa do poeta, na Rua da Saudade)
FOTO: A confirmar
Faz esta semana 25 anos que José Carlos Ary dos Santos morreu.
Lembramo-lo da melhor forma que um poeta como Ary pode ser lembrado: nas canções que escreveu e que andaram sempre na boca do povo, pela voz de cantores como a nossa Tonicha.
Já em 1972, na contracapa do EP "4 canções de Patxi Andión", Ary escreveu:
"Em boa hora decidiu Tonicha interpretar algumas das suas [Patxi] canções, de cuja versão portuguesa tive o prazer de me ocupar. Também ela à sua maneira, personifica mais do que nenhuma outra, entre nós, o canto da nova mulher portuguesa. Canto de amor do povo e de amor pelo povo. Canto personificado num talento de facto ímpar mas, por força da sinceridade e do poder de comunicação humana, tornado colectivo e geral."
Fazemos aqui uma viagem pelas canções que marcaram a colaboração entre Ary dos Santos e Tonicha e que ficaram eternizadas em disco:
1971
Menina
Niña
Bergère
Mulher e força
1972
Manhã clara
Puedo inventar (versão portuguesa)
Poeta desde lejos (versão portuguesa)
20 versos a mi muerte (versão portuguesa)
Habria que saberlo (versão portuguesa)
Parole, parole (versão portuguesa)
Simplesmente Maria (versão portuguesa)
1973
Com um cravo na boca
Rosa Rosae
Batatinhas
Senhor padre Valentim
Vira do vinho
Labuta, meu bem, labuta
1974
Portugal ressuscitado
Canção combate
Obrigado soldadinho
Já chegou a liberdade
O preto no branco
Tanto me faz
Canto da Primavera
Os novos pobres
Meu amor foi a Lisboa
Riscadinho p'ra aventais
A voz do meu povo
Em Lisboa
O cacau (da Ribeira)
Vira da madrugada
Trovas do Carmo
1975
Terras de Garcia Lorca
País irmão
O povo em marcha
Soneto do trabalho
Bandeira da vitória (colaboração)
Cantaremos/Lutaremos (colaboração)
Barqueiros do povo
Serrana povo
Compadre partidário
Isto agora ou vai ou racha
A moda da saia curta
1976
O menino
Um grande amor
1993
O mercado
1997
Cavalo de palavras (co-autoria: Joaquim Pessoa)
FOTO: A confirmar
"É da torre mais alta do meu pranto
que eu canto este meu sangue
este meu povo
nessa torre maior em que apenas
sou grande
por me cantar de novo (...)"
"A voz do meu povo" in AS DUAS FACES DE TONICHA, LP, 1974
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