VIRA DA DESGARRADA
LP, POLIDOR, 2480 431
Nos idos anos 70, década de grande actividade artística da cantora Tonicha e em que foram gravados muitos dos álbuns que contêm algumas das suas canções mais marcantes, e que ainda hoje povoam o imaginário popular português, Tonicha gravou o LP "CANTIGAS DUMA TERRA À BEIRA MAR" para a editora Polydor (Phonogram).
Foi no ano de 1977 que foi apresentado ao público em conferência de imprensa o LP "CANTIGAS DUMA TERRA À BEIRA MAR".
Deste LP foram editados dois singles, que já aqui apresentámos: "Tu és o Zé que fumas", que manteve a capa do álbum e incluiu os temas "Tu és o Zé que fumas" e "Cana Verde", e o single "Pestotira", que incluiu "Pestotira" e "Vira da desgarrada".
O repertório é do Cancioneiro Popular Português, o que é bem visível no título dado ao álbum numa clara alusão às cantigas do "nosso país", o nosso Portugal "à beira mar plantado".
Todos os títulos são populares com arranjo de J. Libório, pseudónimo de João Maria Viegas, marido de Tonicha, com que assinou muitos dos trabalhos da cantora. Deste leque de canções, apenas "VINHO NOVO" não é popular e tem letra do poeta Joaquim Pessoa.
FACE A
VIRA DA DESGARRADA
ROSAS DO MEU JARDIM
PESTOTIRA
FESTA DE CASAMENTO
CIRANDA
CANA VERDE
FACE B
TU ÉS O ZÉ QUE FUMAS
BAILARICO SALOIO
NO ALTO DAQUELA SERRA
VINHO NOVO
AS POMBINHAS DA CATRINA
CANA, REAL DAS CANAS
Na contracapa do disco consta uma bela fotografia de uma jovem Tonicha, na altura com 31 anos, de microfone na mão a cantar no seu jeito muito característico. Lamentavelmente durante as nossas pesquisas não encontrámos nenhuma referência ao autor desta foto.
ROSAS DO MEU JARDIM
(Popular)
Tu dizes que não há rosas
Nem brancas nem amarelas
Anda cá para o meu peito
Se queres ver um jardim delas.
REFRÃO:
Ó rosa não consintas
Que o cravo te ponha a mão
Que a rosa desmaiada
Já não tem essa canção.
Ó minha rosa encarnada
Criadinha ao pé do tanque
Dá-lhe o vento, dá-lhe a chuva
Cada vez está mais brilhante.
REFRÃO
Rosa que estás na roseira
Deixa-te estar fechadinha
Vou agora à minha terra
Quando vier serás minha.
REFRÃO
A rosa jurou ao lírio
Amizade sem ter fim
Agora namora um cravo
As rosas são sempre assim.
NOVA GENTE, nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro de 1977
A apresentação pública do disco foi feita com intensa cobertura radiofónica e com direito a artigos na imprensa escrita. É devido à gentileza de Tonicha e João Viegas, que nos emprestaram este material, que nos é possível apresentar a notícia e algumas das imagens que a imprensa escrita da época publicou.
No artigo de duas páginas publicado na Revista NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro de 1977, com o título "Tonicha apresentou o seu último disco!", pode ler-se:
«Há dias, no "Arraial", a Phonogram apresentou o último LP de Tonicha - cantigas duma terra à beira mar -. Reunião profundamente agradável onde a "máquina" da Rádio esteve presente, e muito bem, pois mais do que nunca a consciencialização neste sector, imperiosamente, reclama por continuação de directrizes idênticas à apresentada nessa noite no "Arraial". Bons profissionais defendendo bom trabalho.
Tonicha estreou-se no mundo da canção portuguesa em 1964. Presentemente é a artista que mais discos vende em Portugal. 40 discos e 16 prémios, algumas das distinções na carreira desta jovem alentejana que descobre o cantar do seu País na voz com que o canta.»
Aqui ficam as imagens:
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
LP, POLIDOR, 2480 431
Nos idos anos 70, década de grande actividade artística da cantora Tonicha e em que foram gravados muitos dos álbuns que contêm algumas das suas canções mais marcantes, e que ainda hoje povoam o imaginário popular português, Tonicha gravou o LP "CANTIGAS DUMA TERRA À BEIRA MAR" para a editora Polydor (Phonogram).
Foi no ano de 1977 que foi apresentado ao público em conferência de imprensa o LP "CANTIGAS DUMA TERRA À BEIRA MAR".
Deste LP foram editados dois singles, que já aqui apresentámos: "Tu és o Zé que fumas", que manteve a capa do álbum e incluiu os temas "Tu és o Zé que fumas" e "Cana Verde", e o single "Pestotira", que incluiu "Pestotira" e "Vira da desgarrada".
O repertório é do Cancioneiro Popular Português, o que é bem visível no título dado ao álbum numa clara alusão às cantigas do "nosso país", o nosso Portugal "à beira mar plantado".
Todos os títulos são populares com arranjo de J. Libório, pseudónimo de João Maria Viegas, marido de Tonicha, com que assinou muitos dos trabalhos da cantora. Deste leque de canções, apenas "VINHO NOVO" não é popular e tem letra do poeta Joaquim Pessoa.
FACE A
VIRA DA DESGARRADA
ROSAS DO MEU JARDIM
PESTOTIRA
FESTA DE CASAMENTO
CIRANDA
CANA VERDE
FACE B
TU ÉS O ZÉ QUE FUMAS
BAILARICO SALOIO
NO ALTO DAQUELA SERRA
VINHO NOVO
AS POMBINHAS DA CATRINA
CANA, REAL DAS CANAS
Na contracapa do disco consta uma bela fotografia de uma jovem Tonicha, na altura com 31 anos, de microfone na mão a cantar no seu jeito muito característico. Lamentavelmente durante as nossas pesquisas não encontrámos nenhuma referência ao autor desta foto.
ROSAS DO MEU JARDIM
(Popular)
Tu dizes que não há rosas
Nem brancas nem amarelas
Anda cá para o meu peito
Se queres ver um jardim delas.
REFRÃO:
Ó rosa não consintas
Que o cravo te ponha a mão
Que a rosa desmaiada
Já não tem essa canção.
Ó minha rosa encarnada
Criadinha ao pé do tanque
Dá-lhe o vento, dá-lhe a chuva
Cada vez está mais brilhante.
REFRÃO
Rosa que estás na roseira
Deixa-te estar fechadinha
Vou agora à minha terra
Quando vier serás minha.
REFRÃO
A rosa jurou ao lírio
Amizade sem ter fim
Agora namora um cravo
As rosas são sempre assim.
NOVA GENTE, nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro de 1977
A apresentação pública do disco foi feita com intensa cobertura radiofónica e com direito a artigos na imprensa escrita. É devido à gentileza de Tonicha e João Viegas, que nos emprestaram este material, que nos é possível apresentar a notícia e algumas das imagens que a imprensa escrita da época publicou.
No artigo de duas páginas publicado na Revista NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro de 1977, com o título "Tonicha apresentou o seu último disco!", pode ler-se:
«Há dias, no "Arraial", a Phonogram apresentou o último LP de Tonicha - cantigas duma terra à beira mar -. Reunião profundamente agradável onde a "máquina" da Rádio esteve presente, e muito bem, pois mais do que nunca a consciencialização neste sector, imperiosamente, reclama por continuação de directrizes idênticas à apresentada nessa noite no "Arraial". Bons profissionais defendendo bom trabalho.
Tonicha estreou-se no mundo da canção portuguesa em 1964. Presentemente é a artista que mais discos vende em Portugal. 40 discos e 16 prémios, algumas das distinções na carreira desta jovem alentejana que descobre o cantar do seu País na voz com que o canta.»
Aqui ficam as imagens:
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
Na legenda pode ler-se:
"Júlio Montenegro conversa com uma das primeiras se não a primeira figura da canção ligeira portuguesa."
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
Aqui ficam as duas páginas completas que a revista NOVA GENTE dedicou ao lançamento do LP de Tonicha "CANTIGAS DUMA TERRA À BEIRA MAR":
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
in NOVA GENTE nº 65, edição de 14 a 20 de Dezembro, 1977
2 comentários:
Parabens pelo site. Tropecei neste blogue quando procurava mais informação sobre algumas parcerias de José Cid, para o meu blogue : www.josecidcamaleao.blogspot.com
Conheço pouca da obra da Tonicha, embora sempre me tenha fascinado a sua voz e a o respeito que sempre teve pela música portuguesa, nomeadamente a de raíz popular.
UM ABRAÇO SINCERO E FELICIDADES.
no blog ilustração portuguesa (tumblr) tem reproduções de uma revista Gente de 1974. Tem várias páginas incluindo a capa.
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