14 de junho de 2008

TONICHA: CANÇÕES D'AQUÉM E D'ALÉM TEJO

TOURADA
CD, POLYGRAM (POLYDOR), 527910-2



Neste CD da Polygram de 1995, Tonicha volta a gravar alguns dos temas do cancioneiro popular português que foram êxitos seus nos anos 60 e 70.
Considerado por muitos um dos seus melhores álbuns, "CANÇÕES d'AQUÉM E d'ALÉM TEJO" tem uma produção muito cuidada e socorre-se de músicos de altíssima qualidade: Brigada Vitor Jara, professor Fontes Rocha (guitarra portuguesa) e a colaboração do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa (numa gravação ao vivo por Naná Sousa Dias) no tema "Tourada", uma canção do Baixo Alentejo gravada pela primeira vez neste álbum.
Toda a selecção de material etnográfico, a produção executiva e a supervisão estiveram a cargo de João Viegas.
Destacamos ainda o trabalho do estilista José Carlos, o design gráfico de Álvaro Reis e as fotos de Jorge Nogueira.



VIRA DA RAPIOCA (Ribatejo)
Letra: popular/adaptação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Naná Sousa Dias

NOSSA SENHORA DA PÓVOA (Beira Baixa)
Letra e música: popular/arranjos: Rui Vaz

CANTARES ALENTEJANOS (Baixo Alentejo)
Letra: popular/adapatação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Naná Sousa Dias


VIRA DOS MALMEQUERES (Ribatejo)
Letra e música: popular/arranjos: Rui Vaz

SENHORA DO ALMORTÃO (Beira Baixa)
Letra e Música: popular/arranjos: Rui Vaz

MARIA RITA (Baixo Alentejo)
Letra e música: popular/arranjos: Rui Vaz/Fontes Rocha

VAI DE RUZ-TRUZ TRUZ (Ribatejo)
Letra: popular/adaptação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Naná Sousa Dias


RESINEIRO (Beira Alta)
Letra e música: popular/arranjos: Rui Vaz/Francisco Martins

MODA DAS CARREIRINHAS (Ribatejo)
Letra: popular/adaptação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Rui Vaz


TOURADA (Baixo Alentejo)
Letra: popular/adaptação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Rui Vaz/Francisco Martins

MARIA FAIA (Beira Baixa)
Letra e música: popular/arranjos: Rui Vaz



TOURADA (Baixo Alentejo)
Letra: popular/adaptação: João Viegas
Música: popular/arranjos: Rui Vaz/Francisco Martins


No meu peito as saudades
São como as rosas e os líros
Umas brancas de pureza
Outras roxas de martírios.

Nunca faltam afilhados
Ao homem que vive bem
Vejam lá o desgraçado
Quantos afilhados tem.

Foste, foste, que eu bem sei que foste
No domingo à tourada
E ao subir o camarote
Viram-te a saia bordada.

Viram-te a saia bordada
Ó que bordado tão lindo
Foste, foste, que eu bem sei que foste
À tourada no domingo.

Além daquela janela
Dois olhos me estão matando
Matem-me devagarinho
Que eu quero morrer cantando.

Os olhos de quem namora
Bem conhecidos que são
Estão olhando para as pessoas
Fingindo que olham para o chão.

Foste, foste, que eu bem sei que foste
No domingo à tourada
E ao subir o camarote
Viram-te a saia bordada.

Viram-te a saia bordada
Ó que bordado tão lindo
Foste, foste, que eu bem sei que foste
À tourada no domingo.

Foste, foste, que eu bem sei que foste
No domingo à tourada
E ao subir o camarote
Viram-te a saia bordada.

Viram-te a saia bordada
Mas que bordado tão lindo
Foste, foste, que eu bem sei que foste
À tourada no domingo.

Sem comentários: