MANHÃ CLARA
EP, ZIP-ZIP, ZIP 10 034/E
Na "rentrée", continuamos com a recolha dos vinis de Tonicha e temos muitas novidades para mostrar ao longo deste mês.
Temos feito aquisições para a nossa colecção e também já começámos a receber valiosos contributos dos nossos leitores. Aqui fica o nosso agradecimento.
Hoje apresentamos um disco do ano de 1971, das edições ZipZip, que contém três canções muito importantes no repertório e na carreira de Tonicha.
São três "CANÇÕES" no verdadeiro sentido da palavra; canções de autor, canções de poetas e a interpretação de cada uma delas valeu à cantora um prémio.
FACE A
EP, ZIP-ZIP, ZIP 10 034/E
Na "rentrée", continuamos com a recolha dos vinis de Tonicha e temos muitas novidades para mostrar ao longo deste mês.
Temos feito aquisições para a nossa colecção e também já começámos a receber valiosos contributos dos nossos leitores. Aqui fica o nosso agradecimento.
Hoje apresentamos um disco do ano de 1971, das edições ZipZip, que contém três canções muito importantes no repertório e na carreira de Tonicha.
São três "CANÇÕES" no verdadeiro sentido da palavra; canções de autor, canções de poetas e a interpretação de cada uma delas valeu à cantora um prémio.
FACE A
POEMA PENA
Nuno Nazareth Fernandes (Música)
Nuno Gomes dos Santos (Letra)
Augusto Algueró (Orquestração)
FACE B
ROSA DE BARRO
Fernando Guerra (Letra e Música)
Thilo Krasmann (Orquestração)
MANHÃ CLARA
Nuno Nazareth Fernandes (Música)
Ary dos Santos (Letra)
Thilo Krasmann (Orquestração)
A canção "POEMA PENA" foi aquela com que Tonicha se apresentou nas Olimpíadas da Canção de Atenas e onde obteve o 2ºprémio de interpretação. Trata-se de uma canção difícil do ponto de vista da interpretação, em crescendo, pedindo, exigindo sempre mais da voz. E a voz de Tonicha está sempre lá, pujante, dando-se, entregando-se ao crescendo que a música exige. Já a belíssima orquestração de Augusto Algueró valeu-lhe o 1º prémio ex-aequo.
"ROSA DE BARRO" foi apresentada por Tonicha no Festival de Split na Jugoslávia e valeu-lhe o 1º prémio de interpretação.
A canção "MANHÃ CLARA" foi cantada pela nossa Tonicha no VI Festival do Rio de Janeiro e mereceu-lhe o Prémio da Crítica.
"POEMA PENA"
PARABÉNS (RTP-1996)
Como já aqui afirmámos, uma das razões de ser deste blogue é a preservação e concentração de vários documentos sobre Tonicha que se encontram dispersos.
No Youtube conseguimos descobrir uma interpretação do tema "Poema pena" numa edição do programa "Parabéns" da RTP, apresentado por Herman José. Este programa era dedicado a Nuno Nazareth Fernandes. Tonicha foi um dos convidados por ter gravado ao longo da sua carreira muitos temas do compositor.
Falta-nos ainda encontrar o "Parabéns" de 1993 em que a cantora era a convidada principal.
POEMA PENA
(Letra: Nuno Gomes dos Santos)
(Música: Nuno Nazareth Fernandes)
(Orquestração: Augusto Algueró)
Este mal de não saber o bem
Esta dor que me faz não chorar
Esta espada que o meu sonho tem
Este sol que me queima o olhar.
Este vôo que não sei voar
Este ser o que não sei se sou
Este barco que não sabe o mar
Esta espiga que secou.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
Canção meu grito e minha espera.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
E embarquei só.
Esta espera de não poder esperar
Esta cama onde não dormir
Este amor de não saber amar
Esta boca sem saber sorrir.
Esta noite sem amanhecer
Este grito sem querer gritar
Minha casa onde habito só
Este muro a derrubar.
(2x)
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
Canção meu grito e minha espera.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
E embarquei só.
Só embarquei minha canção
Nesta estrada
Só.
Thilo Krasmann (Orquestração)
MANHÃ CLARA
Nuno Nazareth Fernandes (Música)
Ary dos Santos (Letra)
Thilo Krasmann (Orquestração)
A canção "POEMA PENA" foi aquela com que Tonicha se apresentou nas Olimpíadas da Canção de Atenas e onde obteve o 2ºprémio de interpretação. Trata-se de uma canção difícil do ponto de vista da interpretação, em crescendo, pedindo, exigindo sempre mais da voz. E a voz de Tonicha está sempre lá, pujante, dando-se, entregando-se ao crescendo que a música exige. Já a belíssima orquestração de Augusto Algueró valeu-lhe o 1º prémio ex-aequo.
"ROSA DE BARRO" foi apresentada por Tonicha no Festival de Split na Jugoslávia e valeu-lhe o 1º prémio de interpretação.
A canção "MANHÃ CLARA" foi cantada pela nossa Tonicha no VI Festival do Rio de Janeiro e mereceu-lhe o Prémio da Crítica.
"POEMA PENA"
PARABÉNS (RTP-1996)
Como já aqui afirmámos, uma das razões de ser deste blogue é a preservação e concentração de vários documentos sobre Tonicha que se encontram dispersos.
No Youtube conseguimos descobrir uma interpretação do tema "Poema pena" numa edição do programa "Parabéns" da RTP, apresentado por Herman José. Este programa era dedicado a Nuno Nazareth Fernandes. Tonicha foi um dos convidados por ter gravado ao longo da sua carreira muitos temas do compositor.
Falta-nos ainda encontrar o "Parabéns" de 1993 em que a cantora era a convidada principal.
POEMA PENA
(Letra: Nuno Gomes dos Santos)
(Música: Nuno Nazareth Fernandes)
(Orquestração: Augusto Algueró)
Este mal de não saber o bem
Esta dor que me faz não chorar
Esta espada que o meu sonho tem
Este sol que me queima o olhar.
Este vôo que não sei voar
Este ser o que não sei se sou
Este barco que não sabe o mar
Esta espiga que secou.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
Canção meu grito e minha espera.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
E embarquei só.
Esta espera de não poder esperar
Esta cama onde não dormir
Este amor de não saber amar
Esta boca sem saber sorrir.
Esta noite sem amanhecer
Este grito sem querer gritar
Minha casa onde habito só
Este muro a derrubar.
(2x)
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
Canção meu grito e minha espera.
Tudo isto é o meu poema
Tudo isto é minha pena
Canção vencida de mim, só
Dos poemas fiz meu canto
Fiz das penas o meu manto
E embarquei só.
Só embarquei minha canção
Nesta estrada
Só.
Quer espreitar?
Veja o vídeo no YouTube:
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