20 de outubro de 2009

FESTIVAL DA EUROVISÃO 1971

IMAGENS INÉDITAS CHEGADA A DUBLIN

1 minuto e 27

Graças à RTP vimo-la no Tivoli a interpretar a "Menina" em 1971 e sagrar-se vencedora do Festival da Canção.
Nesse mesmo ano tornámos a vê-la, de forma brilhante, a defender Portugal no Festival da Eurovisão da Canção na cidade de Dublin, graças à transmissão da televisão irlandesa. As imagens e as fotografias deste acontecimento ficaram para sempre registadas, correram mundo e povoam ainda o nosso imaginário.
Agora, graças à internet, a memória perpetua-se e continua a ser escrita.

Neste interessante documentário, disponibilizado recentemente no YouTube por um cidadão irlandês, temos acesso pela primeira vez a imagens inéditas da passagem da cantora portuguesa pelo Festival da Eurovisão.
Neste excerto, podemos ver a nossa Tonicha muito sorridente na chegada a Dublin, a descer do avião, com a célebre boina que fez moda por cá. Como banda sonora do excerto, a produção escolheu precisamente o tema "Menina", que continuamos a ouvir nas imagens dos ensaios e enquanto Tonicha espera nos bastidores antes da entrada em palco nessa noite mágica.




Courtesy of Peter, Dunshaughlin, Ireland

7 de outubro de 2009

TONICHA

FOLCLORE
SINGLE, ZIP ZIP, 30071/S

Continuamos a apresentação da discografia de Tonicha.
Relembramos os nossos seguidores que os discos têm sido apresentados numa ordem cronológica, do mais recente para o mais antigo.
Hoje dedicamo-nos ao último single que Tonicha gravou para a editora Zip Zip: "Folclore".



LADO 1
MEU AMOR FOI A LISBOA
(Letra: Ary dos Santos/Música: Pop. - arr. Pedro Osório)

LADO 2
RISCADINHO P'RA AVENTAIS
(Letra: Ary dos Santos/Música: Pop. - arr. Pedro Osório)

Estes dois temas foram incluídos, posteriormente, na colectânea "AS DUAS FACES DE TONICHA" para a mesma etiqueta.
Em formato CD apenas podemos ouvir o segundo tema, na colectânea editada pela Movieplay, em 2004, "ANTOLOGIA 1971-1977".



MEU AMOR FOI A LISBOA
(Letra: Ary dos Santos/Música: Pop. - arr. Pedro Osório)

Antoninho de Lisboa
Usa sapatos de salto
Desde a Sé à Madragoa
Nunca vi rapaz tão alto.

Ao passar, ao passar
Os rapazinhos
Tremeliques, canivetes
Não te deixes arrastar
Nos maus caminhos
Tem cautela, não te espetes.

Meu amor foi à cidade
Encontrou o Antoninho
Era um cravo de verdade
Mas agora é um cravinho.

Meu amor virou-me as costas
Quis-me dar a entender
As festinhas que ele gosta
Não lhas sei como fazer.

O orgulho não perdoa
Eu quero ficar solteira
Meu amor foi a Lisboa
E voltou doutra maneira.